Hoje quero escrever aqui, uma experiência que tive, e falar um pouco também sobre esta data que todo mundo espera: o Natal.
Ontem (23/12/2010) sai de casa, e me deparei com um anjo. Primeiro contato que eu tive, percebi que era forte, impermeável ( talvez esta seja a palavra para descreve-lo). Mas quando eu o toquei, percebi que não era o que eu imaginava, e que este ser também era sensível e que morava dentro de si, um outro anjo: fraco, que precisava de algo que ainda não tinha encontrado, e que buscava e eu me dei conta que a unica pessoa que estava ali naquele momento e que podia fazer algo era eu. E por increvel que pareça, eu tinha terminado de ler um livro (Ser como um rio que flui - Paulo Coelho) que tinha me ensinado muito, mas muito mesmo! E a unica coisa que tinha para oferecer era isto: os pensamentos e as lições que este livro tinha me dado. Este anjo estava com medo da morte, queria desistir, sumir para ver se os problemas iam passar. Então lembrei de palavras, que pra mim foram muito sabias, de que não adianta fugir de seus problemas para que eles resolvam. Os problemas, eles existem para serem resolvidos. E não adianta, na nossa vida sempre vai haver erros (problemas) e acertos (vitórias). Só depende da gente, o que desses erros vamos transformar em coisas boas. Para ilustrar o que eu estou falando, vou contar uma lenda que está no livre acima citado: Havia em um país, um casal e dois filhos. Esse casal amava muito seus filhos. Eles eram a coisa mais importante na vida deles. Em um certo dia, o Pai devido seu serviço, mudou-se para outro país. Algum tempo depois, seus dois filhos morreram em um acidente de carro. Sem saber o que fazer, a Mãe não sabia como falar essa tragédia para o Pai, já o mesmo ainda não sabia o que tinha acontecido e já estava voltando para casa. Ela pediu sabedoria ao seu Deus e esperou o seu marido voltar para lhe contar tudo. Quando o Pai chegou, ele perguntou pelo seus filhos, e Mãe disse que eles estavam bem, que não era para se preocupar. Depois mais tarde, eles sentaram-se para conversar, e ela disse que precisava falar com ele. Ele preocupado perguntou se tinha acontecido algo de ruim com os filhos, e ela disse que não, não tinha acontecido nada, só que um casal de amigos deles tinha lhe deixado um par de jóias com ela para ela guardar enquanto eles viajavam, só que ela não queria devolve-las porque tinha se apegado de mais com as jóias. Então o marido estranhou, pois a sua esposa nunca tinha se apegado tanto assim a uma coisa, principalmente por que não era dela. Então ele disse que era para devolver as jóias, pois não poderia ficar com elas, pois às não pertenciam e que ele iria ajuda-la a superar a perda delas. Então a Mãe virou para o Pai e disse: então, foi isto que aconteceu com nossos filhos, Deus os levou, levou as nossa jóias! Os dois passaram muito tempo chorando juntos, mas como o Pai tinha dito, ele iria ajudar a superar a perda. Então, moral da história pra mim, temos jóias em nossa vida, mas elas estão emprestas para nós, e alguma hora, elas vão ser levadas pelo seu dono, o maior de todos, o Criado o nosso Deus. Mas mesmo assim, não devemos desistir, como o Pai, que perdeu o que tinha de mais precioso, mas mesmo assim, a palavra dele foi "vou ajudar a superar a perda" e não vou desistir! Isto foi o que eu disse para o anjo. Mas não sei se eu o ajudei da forma que eu deveria, mas pelo menos fiz a minha parte. Então talvez hoje você esteja lendo isto, e pensando que não pode fazer nada por alguém, mas eu digo, pode sim. Pode fazer muito com uma palavra apenas, com um gesto, com um carinho, qualquer coisa e mesmo que isto não seja suficiente para ajudar os anjos que estão por ai com as asas quebradas, mas pelo menos, faça a sua parte! E agora falando sobre Natal. Hoje pela manhã, véspera de Natal assistindo uma matéria na TV em um tele jornal, uma coisa me chamou muito a atenção. O Natal. Hoje todos mandam milhares de mensagens de boas festas, bom natal, e tudo mais nas redes sociais mas se esquecem do verdadeiro sentido do Natal, muito além de festa e presentes. A matéria que eu assisti falava de uma menina de 14 anos de idade, que escreverá em nome de seu irmão de 9 para uma emissora de televisão, pedindo um Natal diferente, pois sua familia (pai, mãe e mais 5 irmãos pequenos) não tinham condições de ter um natal com brinquedos e nem a fartura que o "natal prega". Ela não pedia nada na carta para ela, mas pedia brinquedos e uma cesta de chocolates e uma cesta básica, pois nem isto tinha em casa. Comida. Uma coisa muito triste de se ver. Resumindo a história, a emissora atendeu o pedido dela e transformou o Natal daquela família diferente. Então, este é o natal que pregamos? Com muita fartura em casa, enquanto outros não têm onde morar, o que vestir e o que comer? É claro que eu estou sendo extremista, mas quando vamos olhar para o próximo, mas de verdade. Vejo muito isto, pessoas reclamando que não ganharam nada, que não têm presentes, ou o que ganharam não era o que queriam. E o verdadeiro espírito de Natal onde fica? Talvez, não digo que é o certo, mas se olhássemos o Natal como um dia qualquer, e fazer todos os dias de nossa vida um Natal: dia de amar, de nascer de novo, dia de chorar, de doar, de abraçar, dia de realizar sonhos, de dizer o quando a amizade é importante, o amor de pai e mãe, o amor! Ai sim, talvez seríamos mais sinceros com nós mesmos, e não esperar somente pelo dia 25 de dezembro, para desejar para alguém coisas boas, dar presentes, falar que ama, enfim, realizar sonhos! Devemos fazer isto todos os dias. Todos os dias é um novo dia. Um novo recomeço! Pense nisso! E passe adiante o que você acha do seu Natal!
