terça-feira, 1 de março de 2011

Poesia para os otários

Você existe?
Sim existo.
Então me prove!
Ok! Isto serve?
Não, não parece real. Você não existe. Me prove!
E agora, é o suficiente para provar minha existência?
Não, ainda não acredito em você! Me prove! Vamos, logo!
Ok então, vai ai esta prova, é a única que tenho. Acho que isto prova, não prova?
É, mas quero mais, ainda não dá para acreditar que é você mesmo!
Então tá né! Essa é a minha ultima prova, se não acreditar nessa, não posso fazer nada!
Nossa! Verdade, você existe mesmo, que bom, mas mesmo assim acho que você não é você mesmo!
É, somos diferentes mesmo, eu acho!
Mas mesmo assim gostei de você! Legal!

E depois de várias horas de conversas jogadas fora, o tempo passou, e aí ficaram claras as diferenças! Claro, somos todos diferentes! Porque não? Afinal não é o diferente que faz todo sucesso, tanto agrado? Pois é! Mas onde está essa tal diferença? Onde está este oposto? Talvez realmente haja, e  porque não  exista?
Agora, foi um momento risível, depois de dias, horas, momentos, achar esta  tal diferença! Nunca usei máscaras, nem coletes. Sempre dei a cara a tapa. Como não existiu essa diferença quando havia questionamento sobre minha existência? 
Mas para falar a verdade, é bom ser alguém que não existe, é bom ser diferente! É bom ser o oposto!

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